Publicado em: 23/02/2022 10:34:34
A UNIR tem atuado de modo proativo na prevenção do contágio por Covid-19 entre os membros da comunidade acadêmica.
A Universidade Federal de Rondônia (UNIR) tem atuado de modo proativo na prevenção do contágio por Covid-19 entre os membros da comunidade acadêmica. Tão logo foi declarada a pandemia, ainda no princípio de 2020, a universidade decretou a suspensão das atividades presenciais e tem, desde então, estabelecido práticas de trabalho e ensino remoto, e preparado protocolos de segurança a fim de preservar a integridade de servidores, alunos e colaboradores, além de usuários que circulam nos seus espaços. “A UNIR tem sido muito atenta e cuidadosa, buscando garantir a saúde de todos, servidores, alunos e terceirizados, e se pautado pela Ciência para tomar todas as decisões. As aulas não pararam e encontramos modos de organizar e seguir formando profissionais e gerando conhecimento”, analisa a reitora Marcele Pereira.
Com a evolução do cenário da pandemia, e com o engajamento da população à campanha de vacinação, as ações agora estão voltadas para a buscar por condições de retomada do trabalho e das aulas presenciais. Nesta perspectiva, um dos instrumentos fundamentais – além da vacinação – para a UNIR retornar às atividades presenciais é o Plano de Biossegurança, elaborado por pesquisadores da própria universidade e em vigência desde novembro de 2021.
O Plano de Biossegurança traz em seu conjunto os preceitos básicos, cientificamente comprovados, a partir dos quais as ações da universidade devem ser tomadas, e é o principalmente documento orientador para as decisões da gestão superior da UNIR. Um dos principais elementos componentes do Plano de Biossegurança são os critérios de enquadramento da universidade em diferentes fases, que determinam a ocupação dos espaços. São quatro, indo da Fase 1, em que há a suspensão de qualquer atividade presencial, até a Fase 4, em que a ocupação dos espaços pode ser total.
As fases se referem a cada um dos oito campi da UNIR, e para que sejam determinadas são levados em consideração os dados de cada uma das Regiões de Saúde de Rondônia em que as unidades da universidade estão instaladas. São cruzados dados como número de casos e de óbitos semanais, a ocupação de leitos hospitalares e o índice estadual de vacinação, para que então seja determinada a fase em que cada campus se encontra. Segundo o vice-reitor da UNIR e presidente do Comité de Enfrentamento à Covid-19, professor Juliano Cedaro, há a vantagem de considerar as particularidades de cada região, e de também haver critérios únicos para toda a UNIR. “Temos um documento orientador que nos ajuda a planejar as ações e acompanhar os cenários da pandemia, além de dar transparência sobre as decisões à comunidade acadêmica”, explica o vice-reitor da UNIR.
Atividades práticas e laboratoriais presenciais – No semestre letivo em curso, que segue até o dia 02 de abril e é ofertado com aulas remotas, há a autorização de realização de atividades práticas e laboratoriais presenciais. No entanto, esta possibilidade deve levar em conta os previsto no Plano de Biossegurança e os limites de ocupação dos espaços impostos pela classificação das Fases. Assim, mesmo que haja autorização para aulas em laboratórios, elas são limitadas a 50% de ocupação na Fase 3, a 20% na Fase 2, e não podem acontecer quando o campus se encontra na Fase 1.
Na semana atual, até o dia 20 de fevereiro, todos os campi da UNIR estão na Fase 1, o que significa que, com exceção de atividades administrativas classificadas como essenciais para a manutenção dos serviços da universidade, nenhuma outra atividade pode ser realizada, o que inclui as didáticas práticas e laboratoriais. Com a mudança das Fases é possível realiza-las, observando-se o limite de ocupação dos espaços.
Retorno às aulas presenciais – A proposta atualmente em análise junto aos Conselhos Superiores da UNIR é de que no próximo semestre letivo, com previsão de início de 22 de abril, sejam retomadas as aulas presenciais. Uma vez que esta possibilidade seja confirmada, ainda assim todas as atividades didáticas deverão observar o enquadramento de cada um dos campi às Fases previstas pelo Plano de Biossegurança. Isso significa que mesmo retornando às aulas presenciais, será necessário manter a atenção à atualização dos dados sobre o número de casos, óbitos e ocupação de leitos, além da vacinação, para semanalmente atualizar o enquadramento de cada campus em uma das Fases previstas no Plano de Biossegurança. “Estamos todos ansiosos para voltar a estar juntos, pois esta razão da universidade, ser um espaço de compartilhamento e aprendizagem. Mas a priorização da saúde de todas e todos é uma preocupação que vai se manter, e os critérios expostos no nosso Plano de Biossegurança, resultado de um trabalho sério e de muito fôlego de nossos pesquisadores, vai seguir sendo a nossa principal baliza”, garante a reitora Marcele Pereira.
Fonte: https://www.unir.br/index.php?pag=noticias&id=29764